sábado, 26 de setembro de 2015

DESCULPEM OS TRANSTORNOS, ESTAMOS ATUALIZANDO O BLOG

A todos que estiverem acessando nosso blog pedimos desculpas mas necessitávamos atualizá-lo. Estando operando desde 2011 e verificamos que alguns dados e pastas estavam inoperantes assim, achamos por bem, buscar novas alternativas. Os lançamentos de antigas postagens, de maior importância que permanecerão no blog,  estarão notificando datas passadas de suas publicações para que você, nosso leitor possa manter o referencial. Agradecemos a compreensão. At,
PIBID Escola ERGS 2011/2015

PORÍFEROS

PORÍFEROS  KIT, MATERIAIS LABORATÓRO:

Espongiários, Filo Porífera ou Spongiaria.

Prfª Marilise D. S. Aroni e alunos bolsistas PIBID/2011

Foto 01












Foto 02




Identificação KIT:

Conforme a posição e caracterização números foto 01:







01-esponja natural do mar (sofreu processo industria cosmética),

02-esponja , de cor rosa, artificial utilizada para limpeza doméstica,

03- esponja, de cor amarela, artificial utilizada para limpeza facial,

04-esponja, de cor cinza , natural encontrada nas praias do norte do RS,

05-esponja , de cor azul,artificial utilizada para limpeza automotiva,

06-esponja, de cor marrom claro, natural utilizada para atividades domésticas e artesanato.

Foto 02: conjunto das esponjas naturais (para a esponja de uso artesanato há 5 pedaços/exemplares, para a esponja encontrada no litoral norte do RS há 4 exemplares, somente um da esponja marinha).

Kit:

- diferentes tipos de esponjas (industrializadas e naturais), conformefoto acima;

- 6 lupas manuais,

-6 bases de organização de materiais laboratoriais,

-lápis preto, lápis de cor, borracha, régua cm (uso pessoal do aluno em aula).

Metodologia do kit Filo Porífera: composição de diferentes esponjas, naturais e industriais, para comparativo quanto a estrutura, cor, cheiro, composição química, ... com a finalidade de compor conhecimentos sobre os animais indetificados como poríferos.

Dados Técnicos do Filo Porífera


Filo Porífera: poríferos ou espongiários

Do Latim: porus =  "poro" e ferre = "carregar".



 Animais conhecidos por Esponjas são (Reino Animalia ou Metazoa) multicelulares primitivos que apresentam  tecidos parcialmente diferenciados (Sub-reino Parazoas, o conjunto de coanócitos flagelados, coanoflagelados, mantém a característica da alimentação ser própria de cada célula na semelhança de seres unicelulares ) representados por mais de 15.000 espécies são  caracterizados por serem aquáticos (marinhos e águas doces)  e sésseis ( a grande maioria estudada encontra-se em ambientes bentônicos) quando adultos (podem viver descobertas durante o dia, na superfície da água até mais  de 8.000m de profundidade) com formato variado (tipo vaso, ramificado, globular ou variado) e diferentes cores (a coloração se faz por associação a algas e pode ser acinzentada, amarela,avermelhada, verdes, azuis com função de proteção à radiação solar ou ser indicativo de alerta), podem apresentar simetria radial (se forem seres pequenos) ou serem assimétricos (seres de maior tamanho)e aspecto poroso (razão do nome dado a esses seres vivos); diploblásticos,apresentam epiderme (parede do corpo, externa, constituída de uma camada fina de células achatadas denominadas de pinacócitos) , mesênquima (interno a epiderme é o local onde se encontra as células móveis, indiferenciadas,totipotentes e independetes, de nome amebócitos, que participam da digestão, podem se transformar em gametas e atuam na regeneração celular e, o mesênquima atua na sustentação da esponja por englobar e seu material gelatinoso as espículas de sílica e calcário que formam o endoesqueleto). Os poríferos podem viver isolados ou em colônias; apresentam respiração aeróbica por difusão; captam seus alimentos por filtração realizando a digestão intracelular através dos coanócitos (ver figura abaixo com texto explicativo);  reprodução assexuada por brotamento ou gemulação, fragmentação e com alto poder de regeneração e, sexuada (algumas espécies são hermafroditas ou monóicas enquanto outras são dioicas mas todas formam seus gametas, espermatozoides e óvulos a partir de amebócitos sendo os primeiros livre natantes e os segundo presos à parede do corpo da esponja, após fecundação formam as larvas tipo parenquímula ou anfiblástula – estágio larval determina desenvolvimento indireto); realizam excreção por difusão eliminando amônia; não apresentam sistema nervoso (embora respondam a estímulos do ambiente), muscular, circulatório e pigmentos sanguíneos e órgãos internos; possuem corpo coberto por poros e exoesqueleto de sílica, espongina.  Fósseis de poríferos datam da era Pré-Cambriana (Pré-Câmbrico ou Neoproterozóico).

Identificação das células presentes em poríferos

As esponjas são classificadas conforme seu grau e complexidade:

-Áscon: forma mais primitiva das esponjas é formada por um tubo fixado ao substrato; apresenta grande ósculo (abertura apical para saída de água) e muitos poros (loca onde penetra água e alimento através dos porócitos de perfuração cônica e regulados pelos esfíncteres denominados miócitos).Entre a camada dermal (mais externa formada pelos pinacócitos) e a gastral (interna revestida por coanócitos flagelados e com colarinho) encontra-se o mesênquima gelatinoso; a cavidade central do corpo  chama-se átrio ou espongiocela.

Síscon: externamente se apresentam como uma urna alongada com inúmeras elevações ou papilas onde ocorre os poros e saem pequenas espículas, fixa pela extremidade superior, circundado por uma coroa de espículas longas e afiadas. De parede mais espessa possui uma série de dobras que formam canais horizontais identificados como inalantes ou aferentes (abrem-se na superfície externa) e exalantes ou eferentes(canais internos que desemboca no átrio)




Lêucon: esponjas mais evoluídas apresentam pequeno átrio, parede do corpo bastante desenvolvida e constuídas de sistemas de canais inalantes e exalantes e, câmaras vibrátes(local onde se encontra os coanócitos). O mesênquima apresenta amebóctos e espículas. 



Utilidades das Esponjas

-Algumas espécies são usadas desde a antiguidade (referência e textos de Homero – filósofo grego) no banho sita-se o gênero Spongia e Hippospongia , no processamento industrial há a perda do esqueleto mineral restando apenas as fibras de espongina. -Bioindicadores da qualidade da água: (poderiam ser utilizadas para monitoramento das águas ) animais sésseis e filtradores sofrem influencia do ambiente/ águas em função dos conteúdos em partículas orgânicas e minerais poluentes e materiais orgânicos dissolvidos;

-esponjas perfurantes (gêneros Cliona e Aka), pelo processo de perfuração que remove a química de pastilhas de  carbonato de cálcio favorecem a sedimentação de reincorporação de materiais coralinos aos recifes favorecendo seu crescimento pela estabilização e agregação dos corais e facilitando a ação de microrganismos cimentadores.

- invertebrados indicadores de poluição pois sendo animais essencialmente filtradores reagem diretamente ao ambiente onde está fixo, assim apesar  de ocorrem em todos os mares e em todas as profundidades, os litorais rochosos de áreas não poluídas abrigam faunas de esponjas particularmente ricas. Quase todas as esponjas litorais são incrustantes, formando camadas de espessura variada em substratos duros, em geral rochas mas também em qualquer outro como madeiras, metal ou cimento. As poucas espécies encontradas em substratos móveis como lama, areia ou cascalho são geralmente eretas e finas para evitar o soterramento pelo sedimento, podendo ter um pedúnculo ou raiz para ancoragem no substrato.

-farmacologia: produção de medicamentos pelo uso de metabólitos secundários (doenças como câncer e de origem como vírus e bactérias) compondo substâncias antitumorais, antivirais e antibióticos (princípios ativos)e, algumas atifúngicas. Isso porque, sendo seres sésseis  desenvolveram mecanismos químicos de defesa contra a predação em excesso (os gêneros Tedania e Neofibularia possuem compostos tóxicos que causam dermatites dolorosas em seres humaos) e ação contra infecções microbianas (as toxinas no ambiente servem também para validar seus espaços na competição com outros seres invertebrados facilitando seu crescimento rápido que recobrirá a fauna e flora  adjacentes; normalmente a competição por espaço é verificada com briozoários, ascídias , corais e outras esponjas).

-Relação de comensalismo: as esponjas apresentam canais e reações de defesa a predação o que as torna excelentes para que outros seres vivos a utilizem como refúgio (invertebrados de porte pequeno como crustáceos, ofiuroides e poliquetos e, vertebrados como peixes principalmente nas fases juvenis como os gobídeos e blennídeos), cobertura e camuflagem (exemplo: caranguejo do gênero Dromia que possui sobre sua carapaça diversos pedaços e esponjas), associação com microrganismo endossimbiontes (bactérias recebem meio rico para sés crescimento e as esponjas , em contrapartida, recebem bactérias para sua nutrição e, com cianobactérias ou cianofíceas que produzem glicerol e compostos fosfatados também para a nutrição das esponjas).

* peixes como os da espécie Mycale adhaerens, do Japão, desovam dentro da esponja e utilizam-se da química  destas para a proteção de seus ovos.

**Esponjas associadas as cianobactérias assemelham-se a  produtores primários apresentando crescimento rápido e alta produtividade primária em recifes de coral.

-as esponjas servem de alimento para alguns moluscos, equinodermas como ouriços-do-mar e estrelas-do-mar , de peixes tropicais como donzelas e peixes-borboleta e, tartarugas.

Ecologia: populações de esponjas podem ser facilmente dizimadas por ação bacteriana (epidemias)como relatada entre 1938 e 1947 no Caribe com queda na abundância de indivíduos e consequente queda na coleta que passou a ser retirada em maior número do mar Mediterrâneo (declínio das populações nativas destes ambientes) e infestações de 1986 e 1990. No Brasil a espongiocultura (extrativismo direto) não ocorre, são desconhecidos locais de abundância de esponjas possíveis de extração mas a exploração deste recurso pode ser também pelos métodos de síntese química, aquacultura engenharia genética e culturade células (no Brasil ainda estas técnicas são reduzidas). As esponjas perfurantes (gêneros Cliona e Aka) são combatidas pelo cultivadores comerciais de ostras pois causam biorosão.

Observações:

Registros históricos: Os povos da antiguidade já conheciam e utilizavam as esponjas, o primeiro tratado de classificação dos seres vivos  (350ªa.C.; Grécia, Aristóteles) registrou as esponjas inicialmente como plantas; caracterização da natureza animal das esponjas se fez no final do século XVII (observação de correntes de água pelo corpo do ser vivo); Lamarck, Lineu e Cuvier classificaram as esponjas como Zoophita (de significado animais-plantas) ou Pólipos (seres próximos aos cnidários); R.E.Grant através de estudos da anatomia e fisiologia das esponjas cria o nome Porífera; Huxley, em 1875, e, Sollas, e 1884,  sugerem a elevação dos poríferos a Filo; no iníco do século XX os poríferos elevam-se a Filo.

Esponjas dominam muitos habtats marinhos bentônico; em sua maioria litorais rochosos podendo abrigar diferentes  espécies em quantidades relativamente altas; registrou-se abundancia  em torno da Antártida (estudos registraram no substrato consolidado uma espessa camada de espículas silicosas).

Taxa de crescimento : os dados disponíveis indicam variação na taxa de crescimento entre as espécies.

Ex: esponja Terpios sp. das Filipinas cresce até 2.3 cm por mês sobre corais, hidrocorais, moluscos e algas, matando-os através da liberação de uma toxina e por sufocamento.

Tempo de vida: animais bastante estáveis( estudos de estimativas de crescimento) e de vida longa variam de ciclos anuais (Sycon sp), dezenas ,ou mesmo centenas de anos (idades acima de 1500 anos a indivíduos algumas espécies - Lehnert & Reitner, 1997 – estudo sobre esta estimativa conferem a estes animais o tempo de vida mais longo do planeta).

Nutrição:A água entra por numerosos poros (porócitos) na superfície do seu corpo e após circular na cavidade do átrio ou espongiocele (paragáster) sairá pelo ósculo, que é a abertura no pólo superior. Esse sentido de movimentação da água é determinado pelo batimento unidirecional (direção oposta ao corpo celular) de flagelos dos coanócitos. Outra função destas “células em colarinho” é fagocitar os alimentos que estão em suspensão na água e realizarem a única forma de digestão desses animais: intracelular

fauna de poríferos (espongofauna)  da costa Atlântica da América do Sul  e, em especial, a costa brasileira é uma das menos conhecidas do mundo (cerca de 73% das espécies que compõe as Demospongiae foram coletadas, estudadas e registradas por cientistas estrangeiros  em expedições como as dos navios Challenger e Calypso).As espécies litorais, de fácil acesso por mergulho livre, têm sido pouco estudadas, com coletas esparsas ou autônomas ao longo da costa a fim de registro taxonômico.Atualmente , no Brasil, temos os estudos das esponjas marinhas sob a responsabilidade da Fundação Zoobotânica de Porto Alegre/RS coordenada pelas pesquisadoras Beatriz Mothes e Rosária de Rosa , do Museu Nacional através dos pesquisadores Eduardo Hajdu e Guilherme Muricy e, pela Universidade Federal da Bahia através dos pesquisadora Solange Peixinho .

Para fins de Taxonomia, a caracterização dos níveis ordem até espécie, no Filo Porífera , há a necessidade, por parte dos pesquisadores, de registros de cor, forma, textura da superfície, forma das aberturas inalantes (poros) e exalantes (ósculos), consistência, esqueleto e tipos das espículas a serem realizados antes da fixação para não haver perdas ou modificações dos dados. A identificação correta do esqueleto e das espículas garante a identificação correta da espécie de esponja estudada através de lâminas microscópicas para estudo em 100 a 400X de aumento.

Método para observação de esqueleto de esponjas fazer dois cortes finos com lâmina de barbear ou bisturi: um tangencial à superfície e outro perpendicular. Em seguida, imergir estes cortes em etanol 96% por alguns minutos, secá-los e montá-los em lâmina de microscopia com bálsamo do Canadá ou outro meio de montagem. Para observar as espículas dissociadas, pode-se banhar um pedaço pequeno da esponja em água sanitária (hipoclorito de sódio) para remover todo o material orgânico. Em seguida o resíduo, que contém as espículas e outras partículas inorgânicas, é lavado várias vezes por decantação em água doce. Por último, as espículas são então colocadas nas lâminas, secas e montadas com bálsamo do Canadá, podendo assim ser observadas em maior detalhe.

Espículas minerais (calcárias ou silicosas, secretadas pelas células escleroblastos)

No Brasil temos uma espécie de Cladorhizidae coletada a 4450 m de profundidade por uma expedição sueca, a cerca de 500 km da costa, Chondrocladia albatrossi com hábito alimentar carnívoro e sem sistema aquífero (exceção a tipificação do Filo Porífera)).

Referências: todas as páginas abaixo foram acessadas entre março e junho/2012















Sugestão de Plano de Aula


Metodologia:realização de 1h/a  prática a partir de material de esponjas a fim de compor conhceimentos sobre o Filo Porifero do Reino Animal utilizando  a observação, registro de desenho e dados observados e após busca das informações complementares solicitadas em relatório do aluno.
Objetivos:
Objetivos conceituais:
-conhecer e caracterizar o animal conhecido como esponja;
-conhecer os critérios para a classificação destes animais;
conhecer e descrever os representantes do grupo dos poríferos, adaptações para locomoção; respiraçã, alimetação, reprodução e defesa identificando estruturas do corpo do animal e possíveis comparações com outros grupos de animais nos diferentes aspectos estudados;
-interpretar fatos e fenômenos observados na natureza;
- trabalhar a idéia da palavra porífero (latim porus = poros. ferre= portador), animal invertebrado, em relação as esponjas de limpeza (fabricadas com diversos materiais assemelhando-se ao corpo dos poríferos, isto é, estrutura leve e porosa);
Objetivos procedimentais:
-observar os animais e suas estruturas;
-representar os animais e os processos realizados por eles sob a forma de desenhos e esquemas;
-identifcar o uso deste animal pelo homem;
-coletar, organizar e registrar dados de observação;
-elaborar relatórios.
Objetivos atitudinais:
-respeitar os seres vivos;
-conhecer e respeitar normas que visem á preservação de espécies e do ambiente; interessar-se pelo estudo relacionado à preservação das espécies animais;
-valorizar a observação como fonte de informação;
-respeitar a opinião dos outros ;
-aceitar decisões de grupo.


Procedimentos:

Caro aluno você receberá exemplares de esponjas a serem avaliadas por você utilizando lupa e seus sentidos a fim de compor conhecimento sobre o Filo dos Poríferos.

Ao receber os exemplares das esponjas favor não danificar, molhar, ... são exemplares únicos e devem ser mantidos em pleno estado e uso para toda a comunidade escolar.

-coloque a base de organização de materiais de laboratório a sua frente sobre  a mesa de trabalho, disponha as esponjas sobre a base e a seguir em sua folha “Roteiro de aula” registre desenho indicativo da sua organização das esponjas

Registro de observações:

1-      Caracterização das esponjas na base organizadora de laboratório (faça desenho identificando possíveis estruturas do animal):











2-      Registro observações:

-maciez/aspereza:

-cor:

-cheiro:

-tamanho/forma:

-outros:



Conclusões:

Integração:   Caracterização das Esponjas

1-Tipo de células (eucarionte/procarionte), animal invertebrado ou vertebrado, característica da epiderme

2-Habitat:

3-Importância/ função das esponjas:

4-Servem de alimento para: alguns moluscos, ouriços-do-mar,estrelas-do-mar,peixes e tartarugas.

5-Identificação e função de: poros, átrio, ósculo, pé.

Função
Estrutura responsável
Sustentação
Espículas mergulhadas em substância gelatinosa
Esqueleto (espículas calcárias , córneos ou silicosas):
Espículas são “agulhas” de sais calcários ou de sílica que dão firmeza ao corpo animal. Quando a esponja não apresenta espículas são chamadas de córneas.

Locomoção
Não há - sésseis
Digestão
Intracelular – amebócitos; captação dos alimentos  pelo movimento dos flagelos dos coanócitos dentro do átrio, animais filtradores.
Respiração
Trocas gasosas no inerior do ário
Circulação
Não há – transporte feito célula a célula
Excreção
Diretamete no átro
Coordenação
Sistema nervoso não estruturado
Reprodução
Amebócitos – gametas; fecundação no átrio; desenvolvimento indireto (metamorfose); reprodução por brotamento; assexuada por brotamento e sexuada de fecundação interna formando a célula ovo ou zigoto, transforma-se em larva (sai da esponja com a ajuda de cílios e se fixa desenvolvendo nova esponja)



6-Vocabulário: dê o conceito, onde encontramos e/ou função para;

-átrio:

-ósculo:

-pé:

-broto:

-espícula e espongina



7-Dissertação:  O que entende por caracterizar Esponjas como Animais filtradores e sua opinião sobre esses animais em relação aos ecossistema onde os encontramos (relações ecológicas, modificações de ambientes naturais).

Curiosidades: as esponjas possuem grande quantidade de iodo e suas estruturas, embora não sejam comestíveis este mineral é e suma importância para o bom funcionamento da glândula Tireoide.



Referência:

BARROS, Carlos e PAULINO,       WILSON ROBERTO. Ciências - Os Seres Vivos . São Pulo, Ática, 2011.
LEMBO, Antonio; Moisés, Hélvio; SANTOS, Thais. Ciências – Os Seres Vivos. Caderno de Atividades. São Paulo. Moderna. 1 ed.
LUZ, Maria de la; SANTOS, Mafaly Teresinha dos. Vivendo Ciências - 6ª série. São Paulo. FTD. 2002.
SOARES, José Luis. Os Seres vivos – Ecologia e Saúde. Caderno de Atividades. São Paulo. 3ed.



EXPERIMENTO- KIT - JOGO DIDÁTICO - AULA PRÁTICA 


Nº 01/2011
É com satisfação que notificamos a nossa participação na 16ª Mostra de pesquisa, Ensino e Extensão
"Saberes e Práticas Contemporâneas" com a apresentação oral do trabalho AÇÃO DOCENTE NA EJA: OFICINA DIDÁTICA "TERTÚLIAS SEM TABUS - DEBATES SOBRE DST'S, SEXO, SEXUALIDADE E GÊNERO"  de autoria: Josiane Ladelfo, Graciela Bikoski e Ione Kempka, e orientadores Prof.ª Márcia Amaral Corrêa e Marilise Duarte Scherer Aroni

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Moluscos - Kit Pedagógico


MOLUSCOS KIT, MATERIAIS LABORATÓRIO

TÍTULO: IDENTIFICAR OS TRÊS PRINCIPAIS GRUPOS DE MOLUSCOS.

GRUPOS: BIVALVES, GASTRÓPODES E CEFALÓPODES.

INTEGRANTE DO PIBID, AUTOR DO KIT: Olga da Rosa Pereira (PIBID/2011)

Imagens:


1.Polvos

2.Ostras

3.conchas bivalves

KIT:

-diferentes tipos de conchas;
-figuras de moluscos (ex. polvo e lula);

-6 lupas manuais;

-6 bases de organização de materiais do laboratório;

-lápis preto, lápis de cor, borracha, régua, folhas de ofício, livro didático e demais materiais de uso do cotidiano do aluno;

Metodologia: realização de 2h/a prática a partir das observações dos diferentes grupos de moluscos, os grupos que não têm exemplares é importante que sejam demonstrados através de imagens.

Objetivos:

Objetivos Conceituais:

-identificar os três principais grupos de moluscos;

-explicar as diferenças entre os animais que fazem parte do filo dos moluscos;

-conhecer os critérios para a classificação destes animais;

-questionar sua formação química;

Objetivos procedimentais:

-observar as estruturas exoesqueléticas;

-representar os animais e os processos realizados por eles sob a forma de desenhos e esquemas;

-identificar o uso deste animal pelo homem;

-coletar, organizar e registrar dados de observação;

-elaborar relatórios e tabelas;


Objetivos atitudinais:

-respeitar os seres vivos;

-conhecer e respeitar normas de preservação das espécies e do ambiente;

-interessar-se pelo estudo relacionado aos ciclos de vida dos animais;

-Valorizar as fontes de informação;

-respeitar a opinião dos outros;

-aceitar decisões do grupo.



Procedimentos:

Neste momento serão formados os grupos de quatro componentes, e será distribuído um kit por grupo.
Solicitar aos alunos que ao receberem os exemplares dos moluscos tomem cuidado para não danificarem, pois são de uso coletivo e devem ser mantidos em condições adequadas para que toda a comunidade escolar possa utilizar.

Explicar aos alunos que alguns representantes dos moluscos serão demonstrados através de imagens ( devido ao custo e a sua conservação);

Registro de observações:

1.Caracterização:  permitir que as características externas sejam levantadas pelos alunos, que façam desenhos do que estão observando, que percebam as diferentes formações das conchas.

2.Registro observações: textura/ aspereza; dureza; formação e posição das linhas encontradas; tamanho/forma;  cor; comparações(se todos apresentam exoesqueleto);

3. Sugestões de questões para serem discutidas no grupo:

a) Observe e comente com os colegas do grupo sobre as estruturas (exoesqueletos) que servem de abrigos para os animais.
b) Do que estas estruturas são formadas.

c) Será possível que a composição química das conchas se assemelham aos nossos ossos.

d) Em que ambientes são encontrados. De que maneira movimentam-se.
e) Quais as principais características destes seres.

f) Tipo de alimentação e se fazem parte de nossa cadeia/teia alimentar.

g) Observe as diferenças desses animais e com a ajuda do professor identifique os grupos.

h) Quais os moluscos são utilizados na alimentação humana.

i) As conchas bivalves são utilizadas comercialmente para qual finalidade:

Conclusões: Construir uma tabela com uma coluna para cada grupo de moluscos e especificar sua características.

Integração: Caracterização dos Moluscos

1. Os três principais grupos: bivalves, gastrópodes e cefalópodes.

2. Habitat: terrestres de água doce e marinhos.

3. Importância e função: os moluscos representam uma grande variedade de itens alimentares que denominamos frutos do mar. Ostras, mexilhões e outras variedades de moluscos são consumidos amplamente em diversos pratos típicos regionais.

4. Fazem parte da cadeia alimentar: possuem grande importância nas cadeias alimentares, sendo detritívos, consumidores de micro-organismos e herbívoros(alimentando-se de algas e outras plantas.

5. Identificação:
CLASSES DO FILO MOLLUSCA


CLASSES
GASTROPODA
BIVALVA
CEPHALOPODA
Concha
Externa enrolada em hélice.
Bivalve
Interna ou ausente. O Nautilus é a única espécie que tem concha externa.
Cabeça
Distinta com tentáculos e olhos.
Indistinta
reduzida
Bem desenvolvida, com órgãos dos sentidos complexos.
Em forma de palmilha ventral.
Em forma de cunha.
Dividido em tentáculos.
Rádula
Presente
Ausentes são animais filtradores.
Presentes

6. Vocabulário: Sugerir aos  alunos que organizem uma lista das palavras desconhecidas para  completarem com seus significados.

7. Dissertação: Produção textual sobre a importância dos moluscos para o equilíbrio ambiental e econômico da população.

Curiosidades: Os moluscos fazem longas viagens em cascos de navios por isso as vezes são encontradas espécies em outros habitat onde se reproduzem em grande quantidade por não  terem seus predadores.



Referências:

Ciências, natureza & cotidiano: criatividade, pesquisa, conhecimento, 7º ano/José Trivellato Júnior...{et al}. – Ed. Renovada.-São Paulo: FTD,2009. –(Coleção natureza & cotidiano)

Referenciais Curriculares do Estado do Rio Grande do Sul: Ciências da Natureza e suas Tecnologias/Secretaria de Estado da Educação. – Porto Alegre: SE/DP,2009.

http://pt.scribd.com/doc/14334902/classes-reino-animalia-tabelas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moluscos

Imagens:
wwwartesdepesca.blogspot.com

programamalagueta.com.br

esporte.ig.com.br

sites.google.com

aprendendocomovoinho.blogspot.com

blog.educacaoadventista.org.br


Minerais e Rochas

PLANO DE AULA – MINERAIS E ROCHAS ENSINO FUNDAMENTAL

PIBID-CAPES/IFRS-LCN 2011/02

GRACIELA FARIAS BIKOSKI




OBJETIVOS

ü Entender a classificação;

ü Fazer a identificação de minerais pelas suas características físicas (dureza, hábito, magnetismo, clivagem, cor, brilho, traço).


MATERIAIS

ü Quadro

ü Giz

ü Kit (rochas, lupa, ímã)

ü Questionário


PROCEDIMENTOS

Organizar a aula em fazes conforme a disponibilidade de horário com a turma;

ü  Na primeira fase, o (a) Professor (a) realiza uma aula dialogada tentando conhecer as idéias dos alunos, propõem um espaço para questionamentos sobre as rochas e os minerais, explica o assunto, inclui conceitos básicos, indica os objetivos da aula, questiona sobre o material que trouxe para a aula e explica sobre os materiais que serão usados pelos mesmos.
ü  Na segunda fase, o (a) Professor (a) deve solicitar que os alunos organizem – se em pequenos grupos (4 e 5 alunos), e distribua para cada grupo algumas amostras das rochas e os materiais (lupa, ímã, etc.) para que eles possam realizar as suas próprias observações, comparações ( cor, tamanho, brilho, textura - se é lisa ou é áspera, se é leve ou é pesada, etc.) e possam fazer as descrições das amostras.

ü  Na terceira fase, o (a) Professor (a) realiza um debate geral com a turma, no qual utiliza os argumentos dos alunos para explicar os conceitos (processo de formação das rochas, (magmáticas, sedimentares e metamórficas), e a diferenciação, características, faz anotações importantes no quadro e solicita que os alunos copiem. Questiona os estudantes se conhecem quais são as cidades das pedras preciosas (gemas), quais possuem valores comerciais e por que, cita exemplos de rochas encontradas na natureza, explica sobre a formação do Geodo (rocha com o interior oco, e com paredes de quartzo, ágata ou outro mineral).

ü  Após o qual realiza uma nova rodada de observação, comparação e descrição, mantidos os pequenos grupos de alunos de modo que possam revisar as conclusões inicialmente construídas.
ü  Por fim, na quarta fase, o (a) Professor (a) distribui para a turma um questionário para avaliação dos conhecimentos.



QUESTIONÁRIO


Responda todas as questões à seguir sobre o que foi estudado até agora sobre as rochas.
1)    Quais são as características utilizadas no processo de diferenciação das rochas?
2)    A crosta terrestre possui várias camadas compostas por três tipos de rochas que são formadas pela mistura de diferentes materiais. Quais são os tipos de rochas?
3)    Como se originam as rochas magmáticas ou ígneas? Cite um exemplo de rocha magmática.
4)    Como são formadas as rochas sedimentares? Cite um exemplo de rocha sedimentar.
5)    Como são formadas as rochas metamórficas? Cite um exemplo de rocha metamórfica.
6)    O que são as gemas ou pedras preciosas? Por que possuem valor comercial? Cite exemplos.
7)    Escreva sobre a formação do Geodo:

PLANO DE AULA – MINERAIS E ROCHAS - EJA

OBJETIVOS
ü Entender a classificação;
ü Fazer a identificação de minerais pelas suas características físicas (dureza, hábito, magnetismo, clivagem, cor, brilho, traço).

ü Diferenciar as rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.

ü Compreender os estágios sedimentares do ciclo das rochas.


MATERIAIS
ü Quadro

ü Giz

ü Kit (rochas, lupa, ímã)

ü Questionário



PROCEDIMENTOS

Para estimular a curiosidade dos alunos propor um espaço inicial para questionamentos sobre os minerais e as rochas: O que é um mineral? Onde encontramos os minerais e as rochas? Citar alguns minerais encontrados na natureza; Existe diferença entre pedra e rocha? O que é uma rocha? Incluir os conceitos básicos.

Roteiro de Atividade:

ü O professor deverá explicar o conceito de rochas e minerais, assim como o reconhecimento e a identificação deles;

ü Solicitar que os alunos formem grupos de três integrantes;

ü Disponibilizar lupa, alfinete, ímã, plaquinha de vidro e alguns minerais entre os grupos solicitando que após as observações, façam o rodízio do material para os outros grupos, para que todos possam fazer a atividade de identificação;

ü Disponibilizar um quadro para o preenchimento dos dados de identificação;

1)    Complete o quadro a seguir conforme as características de identificação de cada mineral:

MINERAL

DUREZA

HÁBITO

MAGNETISMO

CLIVAGEM

COR

BRILHO

TRAÇO
CALCITA







MAGNETITA







QUARTZO







FLUORITA







APATITA







DIAMANTE







PRATA







OURO







TOPÁZIO







GIPSITA







PIRITA







GALENA







QUARTZO







GRAFITE







COBRE







FELDSPATO










OBS: O professor poderá acrescentar ou retirar do quadro os minerais ou características que achar necessário conforme desejar realizar a aplicação do material (disponível) em aula.

ü O aluno poderá utilizar os materiais de apoio disponíveis (livro, caderno, internet, etc.);

ü Disponibilizar o Kit das rochas;
ü Solicitar que cada grupo elabore um ciclo representando o ciclo das rochas com as quais utilizou para a classificação de acordo com cada estágio Intemperismo, Erosão, Transporte, Deposição (sedimentação), Soterramento, Diagênese;

ü Ao final, o (a) professor (a) deverá juntamente com os alunos discutir a atividade para avaliação dos conhecimentos construídos.



MATERIAL DE APOIO DO PROFESSOR
MINERAIS

Minerais são elementos ou compostos químicos com composição definida dentro de certos limites, cristalizados e formados naturalmente por meio de processos inorgânicos, na Terra ou em corpos extraterrestres. São constituintes naturais e inorgânicos, estudados pela Mineralogia.

ROCHAS

 Associação de minerais que, por diferentes motivos geológicos, acabam ficando intimamente unidos. Embora coesa e, muitas vezes dura, não é homogênea. Ela não tem a continuidade física de um mineral e, portanto, pode ser subdividida em todos os seus minerais constituintes. Estudados pela Petrografia.

ü O termo minério é utilizado apenas quando o mineral ou rocha apresentar importância econômica.

ü Gema: minerais e rochas ornamentais= “pedras” preciosas.

ü “Pedras”: Nome coletivo para todos os constituintes sólidos da crosta terrestre. Para o joalheiro é uma gema; para o arquiteto é o material utilizado na construção civil. Nas Ciências são as rochas e minerais


Identificação dos minerais
Características físicas:

Hábito cristalino;

Dureza (resistência ao risco, escala de Mohs);
Clivagem (pode se quebrar em superfícies planas e lisas se sofrer impacto);

Cor: idiocromáticos e alocromáticos;

Brilho: metálico, não-metálico; submetálico; metálico esplêndido; vítreo, subvítereo resinoso, sedoso, gorduroso, nacarado, ceroso;

Traço;

Densidade relativa;

Transparência/diafaneidade: transparente, translúcido, opaco;

Fratura (propriedade que muitos minerais possuem de se romperem de forma irregular, deixando superfícies ásperas);

Geminação;

Propriedades elétricas e magnéticas;

Odor e tato (untuoso, pegajoso, frio, áspero, liso, suave);

Magnetismo (podem ser atraídos por um campo magnético, como o de um ímã comum, ou o da própria Terra).

Utiliza-se a Escala de Mohs (Frederich Mohs, 1812):

1
Riscado pela unha
2
Riscado pela unha
3
Riscado por moeda ou prego de cobre
4
Riscado por canivete
5
Riscado por canivete
6
Feldespato (Ortoclásio)
Riscado pelo vidro
7
Arranha o vidro, o aço, o cobre
8
Corta o vidro
9
Coríndon (rubis e safiras, p.ex.)
Corta o vidro
10
Corta o vidro









Quartzo

Sua abundância nas rochas e o fato de ser relativamente resistente frente ao intemperismo fazem do Quartzo o mineral mais comum nos materiais que estão sendo erodidos, transportados e sedimentados em vários locais. Por isso, as areias de praia são predominantemente constituídas por quartzo. Em geral incolores, acinzentados ou esbranquiçados. Esses cristais podem ainda ser coloridos denominados de acordo com suas cores, como por exemplo, a ametista, roxa e apreciada por seu valor estético.

Feldspato

É também um mineral comum nas rochas, mas menos resistente ao intemperismo do que o quartzo. Em climas temperados, é mais comum encontrar feldspato junto com quartzo, já que o intemperismo é muito mais ameno, e os minerais de resistência intermediária ao intemperismo (como é o caso do feldspato) persistem mais tempo no ciclo da dinâmica externa. Por outro lado, o feldspato é um mineral muito comum em rochas abundantes, como o granito e o gnaisse. Ele ocorre na forma de grandes cristais prismáticos de vários centímetros, rosados ou de cor branca ou cinza, em meio a outros grãos menores de feldspato, quartzo e mica. Boa parte das rochas ornamentais utilizadas em revestimentos de pisos e balcões de estabelecimentos comerciais tem cristais de feldspato.

Mica

É um grupo de minerais com uma característica evidente: um empilhamento de folhas finíssimas, que podem ser destacadas facilmente. A mica branca é a muscovita; a preta é a biotita, e ainda há outras, com outras denominações. A mica, principalmente a muscovita, é mais resistente que o feldspato ao intemperismo. Assim, ela pode ser encontrada com o quartzo em muitos sedimentos nas praias, nos fundos e margens de rios e lagos. Por causa de sua forma e da facilidade das folhas se separarem, a mica nunca vai se arredondar pelo transporte, como acontece com o quartzo e outros grãos minerais. Ela é encontrada em sedimentos e solos como plaquinhas que podem aderir à pele ou a outros objetos. A mica também é um grupo mineral muito comum nas rochas da crosta continental e constitui fundamentalmente granitos e gnaisses.

Magnetita

É um mineral que tem a propriedade de ser atraído pelo ímã. Quando exposta às intempéries, a magnetita logo forma uma camada irregular de ferrugem em sua superfície. Essa ferrugem, na verdade, é um novo mineral oxidado de ferro - o mesmo que se forma quando qualquer objeto de ferro se oxida. Os grãos de magnetita podem resistir um certo tempo ao intemperismo e são encontrados sem muita dificuldade em alguns solos e sedimentos. Geralmente é encontrada como octaedros imperfeitos, e pode ser separada dos outros grãos quando se passa um ímã no solo ou sedimento: as partículas que ficarem presas ao ímã são as partículas de magnetita.

Calcita

É um mineral muito diferente dos anteriores. Também é comum, mas ocorre em outros tipos de rochas, principalmente calcários e mármores. Esse material dissolve com muita facilidade, por isso seria improvável encontrar um grão de sendo transportado por um rio.

Reconhecimento e identificação dos minerais:

Nas rochas, os minerais ocorrem em grãos solidamente unidos que só podem ser separados por meio de processos naturais que desagregam as rochas (intemperismo) ou por processos artificiais muito enérgicos (explosões e impactos de martelo ou marreta, por exemplo). As diferenças de tamanho, forma, cor e outras características entre os minerais, além do arranjo espacial entre os grãos, resultam em estruturas peculiares em cada tipo de rocha. Essas estruturas conferem certas qualidades às rochas, as quais podem ser aproveitadas como elementos de decoração na forma de rochas ornamentais, entre outros usos. Os granitos, por exemplo, são rochas amplamente utilizadas como revestimento e mostram grãos de quartzo, feldspato e mica escura (biotita), em geral de fácil reconhecimento.

Em solos e sedimentos, os minerais ocorrem em grãos soltos e podem ser muito pequenos, até mesmo microscópicos. Os solos são formados pelo intemperismo de rochas duras, quando os grãos minerais são desagregados, quebrados e dissolvidos pela água. Os elementos químicos dissolvidos pela água podem formar novos minerais, resultando em materiais que não são mais duros e resistentes como as rochas, e que possuem desde grãos herdados das rochas até grãos formados ali mesmo. Esses materiais, reorganizados por processos físicos e pela atividade orgânica, formam os solos. Se um material já atingido pelo intemperismo sofre erosão, ele será transportado e sedimentado em outro local mais baixo. Assim se originam os sedimentos que encontramos nos fundos e nas margens de lagos, rios e oceanos, principalmente, mas também em desertos e dunas, por exemplo. Cada espécie mineral tem uma identidade própria que pode ser reconhecida através de alguns aspectos. Os principais, dentre aqueles observáveis a olho nu, são:

Rochas

Há várias formas de se classificar as rochas, sendo que utilizaremos como critério de classificação a origem.

Quanto à origem, as rochas podem ser: magmáticas, sedimentares ou metamórficas.

Rochas ígneas ou magmáticas: formadas pela consolidação do magma em profundidade (plutônica; ex.: granito, diabásio) ou em superfície (vulcânica; ex.: basalto). O magma pode se solidificar dentro e sobre a crosta.

Magma: fusão silicatada contendo gases e elementos voláteis, gerada em altas temperaturas no interior da Terra.

Rochas sedimentares: ocorrem sobre a crosta terrestre e são formadas pelo intemperismo de rochas pré-existentes que sofreu diagênese. Ex.: arenito e folhelho.

Diagênese: conjunto de processos físicos e químicos sofridos pelos sedimentos após sua deposição, e que resultam em litificação. Ex.: compactação, recristalização, dissolução, precipitação de minerais, etc.

Rochas metamórficas: ocorre dentro da crosta e se reveste na modificação de Rochas pré-existentes. Pode se formar a partir de uma rocha magmática ou sedimentar submetidas a novas condições de temperatura (acima de 250 oC) e pressão (acima de 1 atm). Ex.: mármore; quartzito; xisto.

Gemas ou pedras preciosas

As gemas são rochas muito duras. São riquezas existentes no subsolo, comumente conhecidas como pedras preciosas. As jazidas de esmeraldarubidiamante e outras são raras por isso essas pedras têm grande valor comercial.

No subsolo, também são encontradas jazidas de metais, por exemplo, ouroferromanganêsalumínio, zincocobrechumbo.

Há ainda as jazidas de material de origem orgânica, conhecidas como combustíveis fósseis - formadas a partir da transformação de restos de plantas e animais. O carvão-de-pedra (hulha) e o petróleo são exemplos desses combustíveis, recursos energéticos, ou seja, substâncias utilizadas na produção de energia.







REFERÊNCIAS:


UNIVERSITÁRIO PRÉ-VESTIBULAR. Apostila de Geografia 2006.

COLÉGIO WEB. Agentes Externos do Relevo.

Disponível em: <http://www.colegioweb.com.br/geografia/agentes-externos.html>

INFOESCOLA. Rochas e Minerais.

Disponível em: http://www.infoescola.com/rochas-e-minerais/

Gowdak, Demétrio, Martins Eduardo, Novo pensar: com atualizações; colaboradores Antonio Carlos Pezzi, Alaíde Maria de Souza, Júlio César Tonon. – São Paulo: FDT, 2006. – (Coleção Novo Pensar), pag.15.